A Fazenda 17: quem são os 24 participantes e os 2 infiltrados da nova temporada

A Fazenda 17: quem são os 24 participantes e os 2 infiltrados da nova temporada set, 16 2025

A Fazenda 17 começou valendo: 24 participantes, 2 infiltrados, R$ 2 milhões em jogo e 95 dias de confinamento. A Record TV decidiu segurar a lista até a estreia, na noite de 15 de setembro de 2025, e entregou o pacote completo com Adriane Galisteu no comando. A receita segue a tradição do reality rural: famosos sob o mesmo teto, tarefas pesadas, provas que viram o jogo e eliminações no voto popular. O tempero novo? A presença de infiltrados para bagunçar estratégias logo na largada.

Quem está no elenco

O casting aposta em contraste: atores, cantores, influenciadores, DJ’s e uma jornalista conhecida do grande público. A combinação é pensada para gerar choque de estilo, alianças improváveis e, claro, treta. Veja quem já entrou no radar do público:

  • Will Guimarães — DJ e modelo, com passagem pelo programa Rancho do Maia. Perfil competitivo e ligado à cena eletrônica.
  • Creo Kellab — Ator reconhecido pelo trabalho na série Impuros. Vem com bagagem de drama e presença de tela.
  • Michelle Barros — Jornalista e apresentadora que já atuou em Globo, SBT e UOL. Trânsito em hard news e entretenimento, fala fácil e olhar estratégico.
  • Matheus Martins — Ator, modelo e DJ, com trabalhos para marcas internacionais. Versátil e confortável com câmera e palco.
  • Maria Caporusso — Influenciadora e empresária, revelada em Casamento às Cegas 3. Rotina forte nas redes e traquejo com audiência.
  • Saory Cardoso — Ex-De Férias com o Ex e ex-mulher do ator Marcelo Novaes. Acostumada a reality e à lógica de alianças e exposição.
  • Guilherme Boury — Ator de Chiquititas e sobrinho do cantor Fábio Jr. Vem de família artística e tem estrada em TV aberta.
  • Gabily — Cantora, já envolvida em noticiário de celebridades por romance com Neymar; participou de Rancho do Maia e De Férias com Ex. Energia pop e fã-base digital.
  • Carol Lekker — Participou do Miss Bumbum 2022 e de A Grande Conquista. Figurino de competições e boa leitura de público.
  • Renata Muller — Criadora de conteúdo e ex-mulher do ator Victor Pecoraro. Forte em redes e pronta para narrativa de superação pessoal.

Antes da estreia, o diretor do programa, Rodrigo Carelli, soltou pistas no Selfie Service: haveria um ex-De Férias com o Ex que já namorou ator da Globo; uma ex-Miss Bumbum; um ator com passagens por novelas da Record; alguém que namora um cantor famoso; um criador de pegadinhas; um homem casado cuja esposa já foi peoa; e um ator-modelo-DJ. Com o elenco no palco, parte desses enigmas ganhou rosto — e o público tratou de cruzar as informações nas redes, alimentando teorias sobre quem cumpre cada pista.

Nem todos os 24 nomes foram destrinchados no pré-jogo, e é aí que mora a graça da temporada: tem gente de estrada longa na TV, gente que já brilhou em realities de relacionamento, veteranos de novelas, e perfis que vivem da força do engajamento. Para a produção, essa mistura costuma render: quem entende câmera e roteiro cria arcos rapidamente; quem vem de reality sabe jogar convivência; e quem domina redes sociais transforma minutos de tela em barulho fora da casa.

Os dois infiltrados entram como peça-chave. A Record guarda o manual de uso a sete chaves, mas a lógica típica de infiltrado em reality é simples: observar sem ser lido, coletar informação, testar alianças, provocar ruído quando a casa acha que entendeu o jogo. Dependendo da dinâmica, podem ganhar poder extra, escolher alvos ou até trocar de lugar com peões em momentos críticos. O efeito esperado é esticar a tensão da primeira semana, quando surgem as afinidades e os desafetos.

Formato, prêmios e estratégias

Formato, prêmios e estratégias

A temporada mantém o coração do programa: convivência rural, rotina com bichos, tarefas divididas, punições por vacilo e provas que valem liderança, imunidade e privilégios. O público decide quem fica e quem sai. O prêmio final é de R$ 2 milhões, valor alto o bastante para empurrar o elenco a correr risco quando a chance aparece — puxar voto, se expor, bater de frente.

Para quem acompanha o reality, alguns pontos viram jogo desde o primeiro dia:

  • Fazendeiro manda e protege. A coroa dá poder de indicar alguém para a berlinda e reorganizar tarefas. Quem vence cedo arma a casa no seu ritmo.
  • Provas mudam narrativa. Força, resistência, raciocínio e frieza contam. Quem entrega em prova vira ativo para aliados e ameaça para rivais.
  • Baia e punições bagunçam rotina. Erro simples vira gancho de conflito, especialmente quando cansaço e fome apertam.
  • Voto popular ama coerência. O público costuma comprar histórias claras: quem assume o jogo, quem joga limpo, quem entrega entretenimento sem perder a mão.

A decisão da Record de revelar os participantes só na estreia é uma resposta direta a vazamentos que queimam suspense. Mantendo segredo até o ao vivo, a emissora concentra audiência, dá palco para apresentação de cada perfil e garante que as redes comentem tudo ao mesmo tempo. Para reality, timing é meio jogo: trend imediato, memes pegando fogo e torcida formada na primeira impressão.

Adriane Galisteu volta com a pegada que a consolidou no posto: texto ágil, ironia quando precisa e pulso firme para segurar ânimos em noite de votação. O reality rural exige esse equilíbrio — a condução precisa dar espaço para a treta, mas manter o jogo andando. Do outro lado, a direção de Carelli segue apostando em dinâmicas que forçam escolha: quem dorme escalado para bicho, quem cozinha, quem se omite quando a casa pega fogo, quem assume liderança na marra.

Ao longo da semana, o roteiro costuma ficar assim: prova que define liderança e poder, formação de berlinda, chance de escapar na prova decisiva e eliminação com votação aberta ao público. A ordem exata e os detalhes de dinâmica variam, mas a espinha dorsal segue essa cadência — suficiente para que o público se organize, escolha seus favoritos e construa narrativa de campeonato.

Para os participantes, o mapa mental é claro. Primeiros dias servem para observar e escolher dupla de confiança. Quem queima cartucho cedo demais vira alvo quando o jogo afunila; quem some da edição perde torcida. A turma que vem de reality traz esses códigos de casa. Já quem vem do jornalismo ou da atuação tende a controlar discurso e imagem, o que funciona até a primeira grande treta — a hora em que máscara, personagem e estratégia se misturam.

Patrocinadores e ativações devem aparecer integrados às provas e à rotina, como nas temporadas anteriores. É uma forma de dar volume à produção sem quebrar a imersão. Para quem assiste, essas provas costumam ser os momentos com maior impacto de audiência: vigor físico, estratégia e disputa direta por poder, tudo ao vivo ou com edição quente.

Um ponto que deve mexer com a temporada é o cruzamento de mundos. Atores com carreira em TV aberta encaram influenciadores com milhões de seguidores; cantores com plateia fiel disputam espaço de fala com criadores de conteúdo digitais. Quando a edição destaca essa fricção — palco versus feed — o público escolhe não só um favorito, mas um jeito de jogar: performance de novela, jogo de reality, ou guerra de engajamento.

Do lado de fora, a conversa não para. As pistas de Carelli já renderam caça ao tesouro nas redes, conectando histórias antigas, romances, participações em outros programas e trechos de entrevistas. É combustível para alimentar a primeira semana, quando todo mundo ainda está tateando. A presença de nomes como Michelle Barros e Guilherme Boury, com currículos conhecidos, e de figuras com fandom digital como Gabily e Maria Caporusso, deve puxar debates diferentes — credibilidade, carisma, entrega de entretenimento, tudo sob lupa.

O que vem agora? Primeiras provas definem quem manda e quem vira alvo. Os infiltrados ganham valor enquanto a casa não tem leitura fina do elenco. A edição deve apresentar aos poucos os 24 peões, distribuir tempo de tela e provocar o público a formar torcida. Com R$ 2 milhões no horizonte e um elenco que mistura mundos, a temporada larga com combustível de sobra para virar assunto diário.