Pablo Maia volta ao time titular do São Paulo em jogo decisivo contra o Mirassol

Pablo Maia retorna e São Paulo tenta reagir na Série A
O torcedor do São Paulo esperava por novidades. E elas vieram no duelo contra o Mirassol, quando Pablo Maia finalmente reassumiu posição entre os titulares após passar semanas se recuperando de uma cirurgia no tornozelo. Aos 26 anos, o volante é visto como um dos pilares defensivos do elenco, mas sua reestreia aconteceu em um contexto complicado: o time continuava pressionado por resultados ruins e precisava mostrar evolução em campo.
Durante o período de reabilitação de Pablo Maia, o São Paulo teve que improvisar no meio-campo e testar formações alternativas. Isso trouxe instabilidade defensiva e uma série de partidas sem brilho. Mesmo com o retorno do camisa 5, a equipe ainda buscava soluções para parar de oscilar tanto no Campeonato Brasileiro.
A escalação revelava as principais apostas do técnico: Rafael como goleiro, Nahuel Ferraresi, Robert Arboleda, Alan Franco e Enzo Díaz na defesa, e um meio recheado por Alisson, Pablo Maia e Lucas Ferreira. O ataque contou com Luciano, Oscar e Andre. Entre as mudanças mais marcantes estavam as ausências de Cédric Soares e Wendell, mostrando que o treinador estava disposto a mexer na estrutura por melhores respostas.
Desafios dentro de campo e avaliações sobre Pablo Maia
Pablo Maia voltou com muita vontade, tentando retomar o ritmo após um período parado. Só que a falta de ritmo ficou perceptível. Segundo relatos de quem esteve no estádio e análises após o apito final, Maia teve dificuldade para impor o mesmo domínio de sempre no meio. Por vezes, os espaços apareceram, e ele não conseguiu fazer a diferença como costuma fazer quando está 100% fisicamente. A esperança era que, com minutos somados, ele reencontrasse a melhor forma.
A volta do volante não resolveu o problema de instabilidade. O São Paulo mostrou, mais uma vez, fragilidade ao tentar controlar o meio-campo e sofreu para criar jogadas ofensivas. Os torcedores presentes se mostraram inquietos principalmente em lances onde o time perdeu o controle, seja na marcação ou na construção, mesmo com muitos jogadores de qualidade em campo.
O São Paulo precisava ajustar mais do que apenas nomes. A postura coletiva, o tempo de recuperação física dos retornos e a confiança do elenco estavam em pauta. Pablo Maia, considerado exemplo de entrega, virou símbolo na busca por uma volta por cima. Só que a resposta dependia muito do conjunto encaixar e dos atletas mostrarem evolução a cada rodada, com menos rodízio e mais sequência nas escalações.
Com o calendário apertado, sem muito tempo para treinar ajustes, a aposta foi segurar na experiência de jogadores como Maia. Agora, o time observa de perto o processo de condicionamento físico do volante, que tem tudo para recuperar papel de líder e ajudar a reconstruir a força do meio-campo tricolor.