Alopecia: tudo que você precisa saber para lidar com a queda de cabelo

Se a sua escova está cada vez mais cheia de fios, pode ser hora de entender o que está acontecendo. A alopecia, que é a palavra médica para a queda de cabelo, tem várias causas e nem sempre significa algo grave. Vamos conversar sobre os tipos mais comuns, o que pode estar provocando e como tratar de forma prática.

Tipos de alopecia mais frequentes

Alopecia androgenética – também chamada de calvície padrão – afeta principalmente homens, mas muitas mulheres também sofrem. Ela acontece quando os folículos capilares ficam sensíveis ao hormônio DHT e vão diminuindo de tamanho ao longo dos anos.

Alopecia areata – aparece como manchas redondas sem cabelo no couro cabeludo ou em outras áreas. O sistema imunológico ataca o folículo, mas costuma ser imprevisível; às vezes o cabelo volta sozinho.

Alopecia de tração – acontece quando puxamos o cabelo com frequência, como em coques apertados, tranças ou uso excessivo de bonés. A tensão constante enfraquece os fios e pode levar à perda permanente se não for evitada.

Principais causas e sinais de alerta

Além dos tipos, alguns gatilhos podem acelerar a queda: estresse intenso, alterações hormonais (gravidez, menopausa), deficiências nutricionais (ferritina, zinco, vitaminas do complexo B) e doenças de pele como dermatite seborreica.

Fique de olho se notar:

  • Queda de mais de 100 fios por dia;
  • Calvície em padrão de “M” ou “Ø”;
  • Coceira ou vermelhidão no couro cabeludo;
  • Falhas que aumentam rapidamente.

Esses sinais costumam indicar que vale a pena procurar um dermatologista para confirmar o diagnóstico e evitar que o problema piore.

Dicas práticas de tratamento e prevenção

Não existe solução única, mas combinar abordagens costuma dar bom resultado. Veja o que funciona na prática:

  • Minoxidil: solução tópica que estimula o crescimento. Use duas vezes ao dia e tenha paciência – os resultados aparecem após 3 a 6 meses.
  • Finasterida (para homens): comprimido que bloqueia o DHT. Só com prescrição médica.
  • Suplementos: ferro, biotina, vitamina D e ômega‑3 ajudam quando há deficiência.
  • Alimentação equilibrada: inclua proteínas magras, legumes verdes e frutas ricas em antioxidantes.
  • Reduza o stress: práticas como meditação, caminhada ou exercícios leves podem diminuir a queda relacionada ao cortisol.
  • Cuide do couro cabeludo: shampoos suaves, evite água muito quente e não esfregue excessivamente ao secar.

Se a alopecia for de tração, mude o jeito de prender o cabelo. Opte por penteados mais soltos e deixe o cabelo “respirar” alguns dias por semana.

Lembre que cada caso é único. O ideal é combinar tratamento médico com hábitos saudáveis e acompanhar a evolução. Assim, você aumenta as chances de ver os fios voltarem e manter a autoestima em alta.