Black Sabbath: a origem do heavy metal em poucas palavras
Se você curte rock pesado, provavelmente já ouviu falar de Black Sabbath. Formada em Birmingham, na Inglaterra, em 1968, a banda virou referência para tudo que tem guitarra distorcida, batida marcante e letras sombrias. Os quatro caras originais – Ozzy Osbourne (vocais), Tony Iommi (guitarra), Geezer Butler (baixo) e Bill Ward (bateria) – criaram um som que ninguém tinha ouvido antes.
O primeiro álbum, Black Sabbath, saiu em 1970 e já mostrava a cara do que viria a ser o heavy metal. A música “Black Sabbath” tem um riff lento, quase assustador, que virou marca registrada. Na mesma época, o segundo disco Paranoid trouxe sucessos como “War Pigs” e “Iron Man”, que ainda são cantados em shows de todo o mundo.
Álbuns que definiram gerações
Depois de Paranoid, a banda lançou Master of Reality (1971), onde a guitarra ficou ainda mais afinada e as letras ganharam um tom mais psicodélico. Em 1973, Sabbath Bloody Sabbath mostrou que o grupo sabia evoluir sem perder a identidade.
O ponto de virada foi Heaven and Hell (1980), com Ronnie James Dio nos vocais. A troca de Ozzy por Dio trouxe uma nova energia e abriu portas para bandas dos anos 80 que cresceram ouvindo esses riffs. Mesmo com a mudança de vocalista, a essência começou a se consolidar – música pesada, melodia envolvente e temáticas sombrias.
Legado que ainda pulsa
O que faz Black Sabbath ainda relevante? Primeiro, a simplicidade dos riffs de Tony Iommi. Eles são fáceis de lembrar, mas difíceis de reproduzir com a mesma força. Segundo, a atitude: a banda sempre falou de temas como guerra, religião e injustiça, algo que ainda ecoa nas letras de bandas atuais.
Além disso, a influência pode ser vista em grupos como Metallica, Iron Maiden, Slayer e até bandas de nu-metal como Linkin Park. Quando esses artistas citam Black Sabbath como inspiração, fica claro que o legado não tem data de validade.
Nos últimos anos, os membros se reuniram para turnês comemorativas. O álbum ao vivo Live at the O2 Arena, gravado em 2018, mostrou que a energia ainda está lá. Mesmo com a saída de Ozzy em 2017, Tony Iommi continua lançando projetos que carregam o DNA da banda.
Se você ainda não conhece a discografia completa, comece pelos três primeiros álbuns. Eles são curtos, intensos e dão uma boa ideia do que o heavy metal tem de melhor. Depois, explore as fases com Dio e os trabalhos solo dos membros – há muito material de qualidade esperando por você.
Em resumo, Black Sabbath não é só uma banda das décadas de 70 e 80. É um marco cultural que ajudou a moldar o som de milhares de artistas. Curta a música, descubra os álbuns e perceba como o peso das guitarras ainda reverbera nos fones de ouvido de quem ama rock pesado.