Câncer colorretal: o que é, sintomas e como prevenir

O câncer colorretal afeta o intestino grosso e o reto, partes essenciais do nosso sistema digestivo. Ele costuma se desenvolver lentamente, a partir de pólipos que podem virar tumor se não forem tratados a tempo. Por isso, ficar de olho nos fatores de risco e nos sintomas pode fazer toda a diferença.

Principais fatores de risco

Algumas coisas aumentam a chance de ter câncer colorretal: idade acima de 50 anos, histórico familiar, dieta rica em carne vermelha e industrializada, pouca ingestão de fibras, sedentarismo e obesidade. Fumar e beber álcool em excesso também são vilões. Se você tem algum desses fatores, conversar com o médico e fazer exames preventivos é essencial.

Sinais que podem indicar o problema

Os sintomas nem sempre aparecem logo, mas quando surgem costumam ser: sangue nas fezes, mudança no ritmo intestinal (diarreia ou prisão de ventre que dura semanas), dor abdominal constante, sensação de que o intestino não esvazia completamente e perda de peso sem explicação. Não ignore nenhum desses sinais, mesmo que pareçam leves.

Se notar algum desses sinais, procure um gastroenterologista. Ele pode solicitar exames como colonoscopia, que visualiza o interior do intestino e permite remover pólipos na hora, ou exames de imagem como tomografia e cintilografia.

Como prevenir o câncer colorretal

Prevenção começa com hábitos saudáveis. Inclua mais frutas, legumes e grãos integrais na dieta; reduza o consumo de carnes processadas e gorduras saturadas; mantenha o peso ideal e pratique atividades físicas regularmente. Não deixe de fazer o exame de rastreamento, especialmente se você tem mais de 50 anos ou histórico familiar da doença. A colonoscopia a cada 10 anos é o padrão, mas seu médico pode recomendar intervalos diferentes.

Além da colonoscopia, o teste de sangue oculto nas fezes (FOBT) pode ser uma alternativa mais simples, embora menos preciso. O importante é não adiar o exame por medo ou comodismo.

Opções de tratamento

Quando o câncer é detectado cedo, a cirurgia para remover a parte afetada do intestino costuma ser suficiente. Em casos mais avançados, além da cirurgia, podem ser usados quimioterapia, radioterapia ou terapias alvo, que atacam células cancerosas de forma mais específica. O plano de tratamento varia conforme o estágio da doença, a idade e a saúde geral do paciente.

Os avanços na medicina têm tornado os resultados muito melhores nos últimos anos. Muitas pessoas conseguem viver bem após o tratamento, principalmente quando o diagnóstico acontece antes que o tumor se espalhe.

Se você tem dúvidas ou precisa de orientação, procure seu médico de confiança. Conversar sobre fatores de risco, exames de rastreamento e opções de tratamento ajuda a tomar decisões informadas e a cuidar da sua saúde de forma mais proativa.