Tremor de terra de magnitude 2,5 assusta Betim e levanta preocupações
mar, 23 2025
Os moradores de Betim, cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte, viveram momentos de apreensão na tarde de 22 de março de 2025, quando um tremor de magnitude 2,5 balançou a terra, conforme informado pela Rede Sismográfica Brasileira (RSBR). O evento ocorreu por volta das 14h30 e foi sentido em diversos bairros, gerando discussões entre os habitantes locais sobre as possíveis causas do terremoto.
A RSBR, que precisa lidar com frequentes abalos de baixa intensidade em Minas Gerais, informou que a magnitude registrada é considerada baixa e, por isso, tem pouca probabilidade de oferecer riscos significativos à estrutura dos edifícios. Mesmo assim, o tremor foi suficiente para alarmar a população em pelo menos dez regiões, como Arquipélago Verde, Filadélfia e Centro.
Resposta da Prefeitura e a Importância de Monitoramento
A Prefeitura de Betim agiu rapidamente e acionou a Defesa Civil municipal para avaliar a situação. Felizmente, não foram registrados feridos ou danos materiais. Contudo, o evento ressaltou a necessidade urgente de aprimorar o monitoramento sísmico local. Atualmente, a cidade não possui um sismógrafo próprio, o que limita a capacidade de resposta a tais eventos.
Para abordar essa lacuna, o governo municipal está em tratativas com a Defesa Civil estadual desde o ano anterior para instalar equipamentos de monitoramento na região. A Prefeitura também buscou apoio do Centro de Inteligência do Estado na tentativa de identificar as causas do fenômeno e aprimorar a rede de monitoramento na região central de Minas Gerais.
Além disso, a população de Betim recorreu à plataforma 'Sentiu Aí', desenvolvida pelo Centro de Sismologia da USP, para relatar os abalos. Essa ferramenta tem sido crucial para coletar dados que auxiliam na compreensão dos padrões sísmicos locais.
Eventos sísmicos dessa natureza costumam ocorrer em Minas Gerais devido à geologia da região, que é propensa a abalos menores. Mesmo sendo de baixa magnitude, o impacto psicológico sobre os moradores é significativo, levantando debates sobre a segurança e a preparação para futuros eventos. Assim, o avanço na instalação de sismógrafos é uma prioridade para garantir a tranquilidade da população e a segurança estrutural no futuro.